Nascida de uma das colunas da mundialmente famosa Revista Superinteressante, a Revista Mundo Estranho trata de curiosidades científicas e culturais desde agosto de 2001 e tem como foco o público adolescente entre 12 e 16 anos. Em uma de suas últimas edições encontramos uma matéria superbacana usando o ônibus para representar o Brasil. E nessa matéria foi feita a seguinte pergunta:
Se o Brasil fosse um ônibus, como seriam os passageiros?
Usando os dados do IBGE, Instituto Datafolha, Pesquisa Nacional de Saúde e outras fontas de pesquisa, o resultado encontrado ilustra uma radiografia do país e revela situações que, provavelmente, nem eu e nem você poderíamos imaginar, muitas delas boas e outras nem tanto. Curioso? Veja abaixo como seriam os passageiros do “Ônibus Brasil”.
No ônibus haveriam mais mulheres que homens: 24 homens e 26 mulheres.. |
Entre as mulheres, 3 se chamariam Maria. E entre os homens 2 se chamariam José. |
No ônibus com 50 assentos: 32 pessoas seriam católicas, 11 evangélicas, 4 não teriam religião, 1 seria espírita e 2 seriam de outras religiões. |
Segundo a taxa de analfabetismo de 2014, de 8,3%, 3 passageiros não conseguiriam ler o bilhete de passagem. |
Haveria o mesmo número de brancos ou pardos (23 passageiros cada) e apenas 4 negros. |
Na contagem entre passageiros idosos, crianças e portadores de necessidades especiais, até 10 passageiros poderiam ter viajado de graça, ou seja, 20% do ônibus. |
53% dos passageiros ganhariam menos de 2 mil reais por mês: 27% entre 2 e 5 mil reais; 15% entre 5 e 14 mil reais e pouco mais de 3% ganharia mais de 15 mil reais por mês. |
E o posicionamento político desses passageiros? Dentre os 39 passageiros, 14 se diriam de esquerda, 17 de direita e 8 de centro. |
Independente do resultado, o certo é que a revista acertou em cheio ao transformar o ônibus em símbolo do Brasil, afinal ele é o transporte diário de 9 em cada 10 brasileiros!
Se você também usa esse tipo de transporte no seu dia a dia, escreva-nos e conte-nos suas experiências. Você acredita que essa pesquisa está correta? Ou será que em sua cidade a realidade é diferente? Estamos curiosos para saber sua opinião.
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